quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

SÉRIE ANTES QUE VOCÊ MORRA...

100 músicos vivos obrigatórios para conhecer pessoalmente antes que você se vá (e de audição obrigatória se você quiser ir para o céu!!!)...

2. EGBERTO GISMONTI




terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cursos de Formação no Vale do Jequitinhonha

Vejam que trabalho bacana do Instituto ValeMais...

CORRIGINDO MEU ERRO...

Minha gente, publiquei, ano passado, aqui neste BLOG (que está sempre a serviço da vida), uma matéria, recebida por mail, a respeito da qualidade do forró atual. Esse mail, que não me lembro mais quem me mandou, dizia que o artigo era de Ariano Suassuna. Prontamente publiquei porque concordo. Mas, ontem, recebi comentário de Russel me dizendo que o artigo é, na verdade, de José Teles, crítico musical do Jornal do Commercio (Recife/PE). Russel ainda me enviou o link com o artigo na íntegra, que, agora, publico, corrigindo meu erro...

A música dos valores perdidos
Por José Teles

“Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!”. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são “gaia”, “cabaré”, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam).

Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade. O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhando uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de “forró”, e Ariano exclamou: “Eita que é pior do que eu pensava”. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Pruma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas. Porém o culpado desta “desculhambação” não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental.

As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de “forró”, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético.

Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo. A cantora Ceca foi uma espécie de Ivete Sangalo do turbo folk (ainda está na estada, porém com menor sucesso). Foram comprados 100 mil vídeos do seu casamento com Arkan, mafioso e líder de grupo para-militares na Croácia e Bósnia. Arkan foi assassinado em 2000. Ceca presa em 2003.

Ela não foi a única envolvida com a polícia, depois da queda de Milosevic, muitos dos ídolos do turbo folk envolveram-se com a justa pelo envolvimento com a poderosa máfia de Belgrado. A temática da turbo folk era sexo, nacionalismo e drogas. Lukas, o maior ídolo masculino do turbo folk pregava em sua música o uso da cocaína. Um dos seus maiores hits chama-se White (a cor do pó, se é que alguém ignora), e ele, segundo o Guardian, costumava afirmar: “Se cocaína é uma droga, pode me chamar de viciado”. Esteticamente, além da pouca roupa, a sanfona é o instrumento que se destaca tanto no turbo folk quanto no chamado forró eletrônico, instrumento decorativo, ali muito mais para lembrar das raízes da música tradicional.

Ressaltando-se que não se tem notícia de ligação entre bandas de “forró” e crime organizado. No que elas são iguaizinhas é que proliferaram em meio a débâcle de valores estéticos, morais, e éticos, e despolitização da juventude. Com a volta da governabilidade nas repúblicas da antiga Iugoslávia, o turbo folk perdeu a força, vende ainda porém muito menos do que no passado, hoje é apenas uma música popular para se dançar, e não a trilha sonora de um regime condenado por, entre outras lástimas, genocídio.

Aqui o que se autodenomina “forró estilizado” continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem “rapariga na platéia”, alguma coisa está fora de ordem.

Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é “É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!”, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ESCOLA DE SAMBA PAULISTA PÉROLA NEGRA TIRA O BRASIL DA GAVETA EM EMOCIONANTE HOMENAGEM A ROLANDO BOLDRIN NO CARNAVAL 2010, EM SAMPA!!!

"Por fim, o último carro é o do Sr. Brasil, todo em verde e amarelo, com 12 esculturas de canários e uma escultura de Boldrin como destaque. A alegoria desfilará com Boldrin, familiares e artistas. A comissão de frente será composta pelos cantadores Renato Teixeira, Dércio Marques, Chico Maranhão, Lula Barbosa, Zé Geraldo, Consuelo de Paula, Déa Trancoso, Renato Braz, Mariana Moraes, João Araújo, Passoca, Zé Renato, André Abujamra e Maurício Pereira. No Carro com Rolando sobem os artistas Fernado Faro, Elifas Andreato, Goulart de Andrade, Alaide Costa, Germano Mathias, Peri Ribeiro, Luis Vieira, Saulo Laranjeira, Vidal França e João Bá".

(transcrito do site www.granjaviana.com.br)

Clique aqui e saiba mais...

domingo, 17 de janeiro de 2010

SÉRIE ANTES QUE VOCÊ MORRA...

100 músicos vivos obrigatórios para conhecer pessoalmente antes que você se vá (e de audição obrigatória se você quiser ir para o céu!!!)...

1. ELOMAR FIGUEIRA MELLO

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cada dia que passa, eu gosto mais de mim...

Concordo com Arnaldo Antunes: "A coisa mais moderna que existe é envelhecer". Aos quase 46 anos, estou tanto e tão melhor, que me acho até bonita, como agora vista pelas lentes de luz de Marcelo Oliveira...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Vozes de Mestres


Para quem não pôde estar presente ao Vozes de Mestres, aí estão algumas belezas que encontramos pelo Brasil afora. Vídeo Diana Gandra/Augusto Barros

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sancionado o Simples da Cultura Ministério da Cultura -

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que enquadra produções cinematográficas, artísticas e culturais no regime de tributação para Micro e Pequenas Empresas. Na prática, isso vai permitir que, a partir de 2010, trabalhadores do setor cultural passem a pagar uma alíquota mínima de 6%, em vez dos atuais 17,5%. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União (Seção 1, página 1), de 29 de dezembro.

Ao todo, o
Simples da Cultura - como ficou conhecida a Lei Complementar nº 133/2009 - une quatro impostos federais, um estadual e um municipal. O texto sancionado altera a Lei Complementar nº 123/2006 (que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) para que trabalhadores do setor cultural possam ser enquadradas na tabela do chamado Simples Nacional.

No último dia 22 de dezembro, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, intermediou um encontro entre o representante da Associação dos Produtores Teatrais do Rio de Janeiro (APTR), Eduardo Barata, com o Presidente da República.

Na ocasião, Barata entregou uma carta ao presidente Lula reforçando a necessidade do reenquadramento dos produtores culturais no Super Simples e obteve como resposta a certeza de que a matéria seria sancionada ainda este ano.

Histórico - Na primeira reunião ministerial de 2009, a questão da tributação na área cultural foi apresentada pelo ministro Juca Ferreira que foi autorizado, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a buscar uma solução. No mês de abril, foi enviada a Mensagem Presidencial ao Congresso Nacional encaminhando a proposta de alteração da Lei Complementar nº 123/2006.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

“Se a música não existisse, a vida seria um erro” (Nietzsche)

e o dia nasceu feliz...

o primeiro dia do ano de 2010 nasceu feliz, azul e fucsia.
lindo, lindo, lindo...
ficamos acordadas a noite inteira, eu, cacau, ítalo e sônia, lá em florestal, só para ver primeiro de janeiro nascer. valeu a pena. dia lindo de estio, depois de dias de chuva em belo horizonte. a sensação que tenho com 2010 é que ele está nos dizendo: olha, cheguei, sou um ano de colheitas: colha-me!!!